O HOMEM DESVAIRADO

(Friedrich Wilhelm Nietzsche)

Vós não ouvistes falar daquele homem desvairado que em plena manhã luminosa acendeu um candeeiro, correu até a praça e gritou ininterruptamente: "Estou procurando por Deus! Estou procurando por Deus!" - À medida que lá se encontravam muitos dos que não acreditavam em Deus, ele provocou uma grande gargalhada. Será que ele se perdeu? - dizia um. Ou será que ele está se mantendo escondido? Será que ele tem medo de nós? Ele foi de navio? Passear? - assim eles gritavam e riam em confusão. O homem desvairado saltou para o meio deles e atravessou-os com seu olhar. "Para onde foi Deus?, ele falou, gostaria de vos dizer! Nós o matamos - vós e eu! Nós todos somos assassinos! Mas como fizemos isto? Como conseguimos esvaziar o mar? Quem nos deu a esponja para apagarmos todo o horizonte? O que fizemos ao arrebentarmos as correntes que prendiam esta terra ao seu sol? Para onde ela se move agora? Para onde nos movemos? Afastados de todo sol? Não caímos continuamente? E para trás, para os lados, para frente, para todos os lados? Há ainda um alto e um baixo? Não erramos como que através de um nada infinito? Não nos envolve o sopro do espaço vazio? Não está mais frio? Não advém sempre novamente a noite e mais noite? Não precisamos acender os candeeiros pela manhã? Ainda não escutamos nada do barulho dos coveiros que estão enterrando Deus? Ainda não sentimos o cheiro da putrefação de Deus? - também os deuses apodrecem! Deus está morto! Deus permanece morto! E nós o matamos! Como nos consolamos, os assassinos dentre todos os assassinos? O mais sagrado e poderoso que o mundo até aqui possuía sangrou sob nossas facas - quem é capaz de limpar este sangue de nós? Com que água poderíamos nos purificar? Que festejos de expiação, que jogos sagrados não precisamos inventar? A grandeza deste ato não é grande demais para nós? Nós mesmos não precisamos nos tornar deuses para que venhamos apenas a parecer dignos deste ato? Nunca houve um ato mais grandioso - e quem quer que venha a nascer depois de nós pertence por causa deste ato a uma história mais elevada do que toda história até aqui!" O homem desvairado silenciou neste momento e olhou novamente para os seus ouvintes: também eles se encontravam em silêncio e olhavam com estranhamento para ele. Finalmente, ele lançou seu candeeiro ao chão, de modo que este se partiu e apagou. "Eu cheguei cedo demais, disse ele então, eu ainda não estou em sintonia com o tempo. Este acontecimento extraordinário ainda está a caminho e perambulando - ele ainda não penetrou nos ouvidos dos homens. O raio e a tempestade precisam de tempo, a luz dos astros precisa de tempo, atos precisam de tempo, mesmo depois de terem sido praticados, para serem vistos e ouvidos. Este ato está para os homens mais distante do que o mais distante dos astros: e, porém, eles o praticaram!" - Conta-se ainda que o homem desvairado adentrou no mesmo dia várias igrejas e entoou aí o seu Requiem aeternam deo. Acompanhado até a porta e questionado energicamente, ele retrucava sem parar apenas o seguinte: "O que são ainda afinal estas igrejas, se não túmulos e mausoléus de Deus".

A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA UMA VERDADE INQUESTIONÁVEL, OU NÃO?

Por Jorge Marques da Silva


Antes de iniciarmos este assunto, talvez polêmico, mas que com certeza pode clarear um pouco a nossa ideia sobre o que realmente representa a chamada "Igreja Católica Apostólica Romana", temos que entender um pouco certas coisas.

Primeiramente, encontramos a palavra "Igreja"  por todas as partes, algumas vezes utilizada para descrever uma construção no centro da praça, outras vezes para designar uma organização religiosa.

"Também vós mesmos, como pedra que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo."
(1 Pedro 2:5)

Em segundo lugar, se analisarmos o nome "Igreja Católica Apostólica Romana", podemos dizer que significa a Igreja universal (Católica), que indica que fomos edificados sobre os ensinamentos dos apóstolos (Apostólica), e que nasceu em Roma (Romana) onde o apostolo Pedro permaneceu após a morte de Jesus.

“E eu te declaro: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno jamais poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do reino dos céus: Tudo o que ligares na terra, será ligado no céu. e tudo o que desligares na terra, será desligado nos céus.”
(Mateus 16,13-20)

Nos 300 anos após a morte de Jesus os adeptos ao cristianismo foram perseguidos barbaramente pelos Romanos. Mas no século IV quando o Império Romano já estava perto de seu fim, o Imperador Constantino transformou o cristianismo na religião oficial do império, proibindo a prática de qualquer outra crença ou ritual. Assim nasceu a "Igreja Católica Apostólica Romana", onde os principais bispos do Império Romano que se diziam herdeiros dos apóstolos, começaram a definir seus ritos e dogmas, e no século seguinte foi definido que o bispo mais importante seria o de Roma, o qual conhecemos como Papa (Vigário de Deus).
Apesar de ter sido criada pelo Império romano, não desapareceu com a sua queda, e ao longo dos séculos ela se solidificou e se difundiu pelos quatro cantos do mundo. Na idade Média, o continente Europeu estava desagregado politicamente e sem um poder centralizador que pudesse comandar a sua população, nesse cenário a "Igreja Católica Apostólica Romana" pode expandir o chamado "Império da Fé". Assim criou-se uma série de dogmas (verdades inquestionáveis que norteiam os católicos) que todos deveriam seguir para alcançar o "Paraiso" após a morte, como por exemplo, não pecar e fazer caridade, sendo que a caridade não estava ligada somente a ajudar o próximo, mas também a doar bens para a própria igreja no intuito de ajuda-la a continuar a sua missão. Desta forma os nobres para se livrar dos seus pecados terrenos doavam vultuosos valores (propriedades, dinheiro, riqueza, etc).

Ao longo dos séculos se solidificou e se difundiu pelos quatro cantos do mundo, mas devido a algumas disconcordâncias do próprio clero em relação aos dogmas houve uma quebra de sua hegemonia, nascendo assim, a "Igreja Ortodoxa", a "Igreja Anglicana", a "Igreja Luterana", a "Igreja Batista", a "Igreja Metodista", entre outras, e isso continua nos tempos atuais.

Neste contexto, a nossa sociedade esta confusa com vários nomes de igrejas, pois não sabe se honram certos homens  ou se respeitam as doutrinas que surgem a cada dia. Então sejamos uma pedra que vive e obedece a Jesus e ao Pai sem se preocupar com a construção em que ajoelhamos para orar. Não acreditemos em tudo que ouvimos, mas busquemos provas, não necessariamente cientificas, mas que se amparem na fé e naquilo que acreditamos.

A HISTÓRIA DOS HOMENS NÃO MUDA, É SOMENTE REEDITADA.

Artigo de Sociologia da Faculdade Pitagoras - Betim - MG
Autor - Jorge Marques da Silva - 6 período - Administração




Baseado na interpretação particular do Filme “Daens, um grito de justiça” lançado em 1992 e dirigido pelo Belga Stijn Coninx, este trabalho tem o intuito de levar a uma reflexão política e ideológica, partindo do conceito que estes pontos são inerentes a natureza humana, e portanto, precisam ser desenvolvidos e analisados a luz da razão.
Esta reflexão nos leva a analisar os tempos atuais com outros olhos, percebendo que a história não muda o que muda são os personagens e o contexto.


O filme remete ao final do século XIX em plena revolução industrial, na pequena cidade Belga chamada Aalst, onde os trabalhadores da indústria de tecelagem começaram a pleitear melhores condições de trabalho, pois se encontravam em um estado de miséria por conta dos baixos salários que recebiam.
Neste período não haviam leis trabalhistas que garantissem a dignidade dos trabalhadores, a Igreja com a doutrina social da encíclica “Rerum Novarum “ do Papa Leão XII tinha um papel muito importante na sociedade e o socialismo começava a nascer na Europa.
A população era dona somente da sua força de trabalho, recebendo por isso salários miseráveis. Para que uma família sobrevivesse era necessário que todos trabalhassem, inclusive as mulheres e as crianças. Além de trabalharem 15 horas por dia as instalações fabris não garantiam nenhuma segurança desses trabalhadores. A exploração das mulheres como simples instrumento de satisfação masculina é claramente apresentada quando o contramestre tenta seduzir uma operária e não conseguindo a estupra, por outro lado as crianças também eram exploradas quando mostra uma criança que mesmo com sono é obrigada a trabalhar causando a sua morte entre as máquinas. Além destas cenas apresentadas no filme existe mais uma que demonstra a total exploração de mulheres e crianças, que é quando os empresários com o objetivo de aumentar seu mercado de atuação e seus lucros decidem que só as mulheres e crianças iriam trabalhar, pois ganhavam bem menos que os homens.
A história da cidade de Aalst começa a se transformar com a chegada do Padre Adolf Daens em sua chegada a cidade se sensibiliza com as condições de pobreza e miséria que a cidade se encontra. Através do jornal católico, começa a escrever artigos contra a política e o sistema trabalhista da época tentando mudar a consciência da população de Aalst que era oprimida pela burguesia, e passar a exigir melhores salários e condições de trabalho. Em sermão realizado na igreja cita a encíclica “Rerum Novarum que em português significa "Das Coisas Novas". Esta encíclica demonstra a preocupação da Igreja com a condição de miséria dos trabalhadores. Na visão do Papa Leão XII o progresso estava levando a humanidade ao caos, inclusive o socialismo que nascia como uma opção para os trabalhadores foi colocada como uma alternativa herege, que levava a sociedade a violar os direitos sagrados da propriedade privada e doméstica.

... eis aqueles que dizem respeito ao pobre e ao operário: deve fornecer integralmente e fielmente todo o trabalho a que se comprometeu por contrato livre e conforme à equidade; não deve lesar o seu patrão, nem nos seus bens, nem na sua pessoa; as suas reivindicações devem ser isentas de violências, e nunca revestirem a forma de sedições; deve fugir dos homens perversos que, nos seus discursos artificiosos, lhes sugerem esperanças exageradas e lhes fazem grandes promessas, as quais só conduzem a estéreis pesares e à ruína das fortunas.
Quanto aos ricos e aos patrões, não devem tratar o operário como escravo, mas respeitar nele a dignidade do homem, realçada ainda pela do cristão. O trabalho do corpo, pelo testemunho comum da razão e da filosofia cristã, longe de ser um objeto de vergonha, faz honra ao homem, porque lhe fornece um nobre meio de sustentar a sua vida. O que é vergonhoso e desumano e usar dos homens como de vis instrumentos de lucro, e não os estimar senão na proporção do vigor dos seus braços.
(Leão XII, 1891:12)

Com a promulgação do sufrágio universal pelo parlamento Belga que deu ao povo o direito de soberania pelo voto sem distinção de classes, o Padre Daens se candidata a deputado pelo Partido Social Cristão para defender e representar os interesse dos trabalhadores contra as injustiças, obtendo apoio inclusive dos socialistas e dos liberais. Nesse momento os empresários através da sua influência política questionam a influência da Igreja perante a sociedade, primeiramente tentam fraudar as eleições evitando assim a eleição do Padre Daens, não tendo sucesso utilizam a sua força politica e financeira juntamente ao episcopado Belga que de uma forma politicamente correta deve influenciar o padre Daens a desistir, mas o episcopado não assume nenhuma por saber que uma decisão contraria aos anseios do povo levaria a perda de fiéis, passando a decisão ao sumo Pontífice. Ele então é chamado ao Vaticano pelo próprio Pontífice, que numa atitude de persuasão e humilhação lhe deu um chá de cadeira e não o recebeu, para que desistisse de seu clamor por justiça social. Neste momento o Padre Daens fica dividido entre a sua fé cristã e sua consciência politica.
Apesar de todos os esforços da burguesia e da Igreja padre Daens prosseguiu com a sua luta por justiça social. Morreu em 1907, em um enterro simples poucos trabalhadores apareceram e a Igreja não lamentou a sua morte.
Ao longo do século XIX a sobrevivência das famílias operárias dependiam do trabalho de todos, inclusive das mulheres e crianças, que eram as preferidas pois seus salários eram cerca de quatro vezes menos as dos homens.
As crianças a partir dos cinco anos já trabalhavam, e devido a sua pequena estatura podiam se espreitar pelo pequenos espaços das máquinas, limpa-las e concertar os fios que se quebravam, mas como ainda eram crianças não possuíam o vigor de um adulto e se cansavam, e quando isso ocorria o contramestre as castigava. As mulheres não tinham direitos iguais aos dos homens e eram colocadas como reles serviçais das vontades dos homens, e ao mesmo tempo ganhavam muito menos que os homens. Trabalhavam em média 15 horas por dia, sendo as “preferidas” não só porque recebiam menos. Isso levava a mulher a retardar o desenvolvimento de seu corpo, a desorganizar  a estrutura familiar, mas também a promiscuidade e prostituição, devido a sua vulnerabilidade diante do contramestre

No século XXI a maioria das famílias ainda incutem em seus filhos a necessidade do trabalho para ajudar no aumento da renda, sem se preocuparem com o seu desenvolvimento precoce e o prejuízo com a educação. No Brasil em 2010 conforme o IBGE havia 1,6 milhões de crianças entre 10 e 15 anos trabalhando, esse numero é alarmante se imaginarmos que essas crianças por muitas vezes estão trabalhando para poder aumentar a renda familiar e desistindo da escola.
As mulheres continuam não sendo respeitadas pelas suas capacidades, sofrem preconceitos de todos os tipos, trabalham muito mais que os homens e recebem muito menos. No Brasil 42% do mercado de trabalho é ocupado por mulheres, não existe salários compatíveis com a função se comparado com os dos homens, e entre todos que recebem um salário mínimo 53% são mulheres. Isto demonstra que apesar das conquistas da mulheres nos últimos 100 anos, a situação delas no mercado de trabalho não mudou muito.
Os administradores das empresas se esquecem do seu principal patrimônio que é o ser humano, isso fica claro quando para serem mais competitivos reduzem a sua mão de obra, mas nunca reduzem seus ganhos. No Brasil,. Em 2009, em Goias, entre os municípios de Caçu e Itarumã em projeto integrado com o PAC, foi descoberto trabalho escravo. Noventa e oito operários vendiam seu trabalho por alimentação, estavam sem receber salários, a alegação dos responsáveis é que eles não estavam recebendo porque estavam devendo a alimentação. Além de tudo isso, devido as “dividas” não podiam abandonar o trabalho, e ainda por cima, dormiam no chão e os alojamentos não tinham banheiro, em resumo viviam literalmente como escravos.

Tendo uma visão racional dos eventos e acontecimentos em que o filme se contextualiza, e a nossa história contemporânea, podemos concluir que a história dos homens permanece inalterada ao longo do tempo, ela só é reeditada para o tempo em que se encontra.

Isso tudo nos leva a refletir sobre nós mesmos, sobre a nossa sociedade e quem sabe reformular a história dos homens baseando-se na frase de Rousseu “ O Homem nasce puro, a sociedade que lhe corrompe”.


O FIM DO MUNDO. UMA INTROSPECÇÃO FILOSÓFICA.

Por Jorge Marques da Silva

Se olharmos história do mundo, vamos ver os homens defendendo o verdadeiro do falso. Em contrapartida, esses mesmos homens em sua racionalidade não conseguem explicar porque o verdadeiro que tanto defendem não é falso.
A razão é a capacidade que o homem possui para gerar a partir de suposições, conclusões que explicam a causa e efeito. Por outro lado, não podemos deixar de citar que os homens também tiram conclusões baseadas na autoridade, intuição, emoção e fé. Neste contexto a principal diferença entre a razão e as demais formas de consciência esta na explicação.
O filosofo René Descartes (1596-1650) em seus estudos argumentou que todos os homens conseguem separar o verdadeiro do falso, mas ao mesmo tempo contenta-se com meias verdades que herdaram. Na sua procura de verdades absolutas viveu combatendo essa incerteza, e concluiu que só se derrota esse adversário com as armas que ele próprio nos fornece. Nesse contexto de conflito surge a sua frase filosófica mais conhecida “Penso, logo existo”, querendo dizer que o pensamento é a maior evidência de nossa existência e não o nosso corpo ou matéria.
Algumas religiões pregam que a verdade absoluta esta em Deus, mas cada religião possui uma parte desta verdade, fazendo com que os Homens mudem de religião como mudam de roupa. E no impulso de seu racionalismo em busca das verdades ele se encontra na religião que consegue entrelaçar a sua forma de ser, pensar e agir.
Partindo do principio que Deus criou o homem sua imagem e semelhança, Ele concedeu aos homens a capacidade de fazer escolhas através do livre arbítrio. Com isso as verdades absolutas estão ligadas às nossas decisões, ou seja, o aprova torna-se o seu destino.
Vejamos também o apocalipse das escrituras sagradas, relatado pelo apóstolo João após uma revelação de Deus.
(...) no meio do trono estavam quatro animais cheios de olhos na frente e atrás...viu na mão direita do que estava sentado no trono um livro selado com sete selos, que quando foram tirados do livro foram saindo as desgraças do homem(...).
Neste relato aparecem o que normalmente conhecemos como os quatro cavaleiros do Apocalipse, designados pelos homens como a Peste, a Guerra, a Fome e a Morte.
Dentro de um contexto filosófico ou religioso, não importa qual, podemos perceber que o homem apesar de ser racional, e que a sua maior prova de existência esta no pensamento, age por muitas vezes como um animal irracional e sem pensamento algum.
Porque estou escrevendo isso. Vamos pensar um pouco.
O homem desde os seus primórdios tentam defender as sua verdades. Existem vários exemplos sobre isso, os otomanos, os persas, os romanos, as cruzadas, a inquisição, católicos contra protestantes na Irlanda, Judeus contra os Palestinos, o holocausto, as duas grandes guerras, a fome e a miséria na África, a bomba atômica de Hiroshima e Nagasaki, e muito mais.
Essa luta insana para defender a verdade esta levando o homem a destruir a si próprio. É o fim do mundo, homem destruindo homem por uma verdade que as vezes não é verdade.
A geração da paz e do amor pode ter sido absorvida por esta sociedade gananciosa, mas os seus conceitos jamais foram destruídos.
Este mundo tem salvação, basta o Homem deixar de lado o orgulho, a vaidade, a ganância, seus ódios, e se preocupar com a liberdade, a fraternidade, a igualdade e principalmente ter uma conduta honesta e digna.
Vamos parar e repensar todas as meias verdades que herdamos do passado e reescrever nossa história. Uma história embasada no amor e na paz entre os povos, a Humanidade clama por isso.
Não vamos deixar que o fim do mundo aconteça, vamos fazer nascer um novo mundo, onde teremos orgulho de sermos Homens.


"Se as abelhas desaparecerem da face da Terra,
a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência.
Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora,
sem flora não há animais, sem animais,
não haverá raça humana."
(Albert Einstein)
















QUEM SOMOS? UMA ETERNA INTERROGAÇÃO.

Muitas vezes nos indagamos quem somos na verdade, e na maioria das vezes não conseguimos uma resposta.
Somos todos criação de Deus?, somos todos uma evolução do macaco?, somos todos originários de uma grande explosão?, assim somos levados a uma grande interrogação, quem somos na verdade?
O criacionismo diz que a humanidade, a vida, a Terra e o universo foram criado por um ser de origem divina neste caso Deus. Essa teoria surgiu para de alguma forma responder aos homens a origem do universo criar um linha divisória entre o que é compreendido e o que não é compreendido.
Nesta linha George Murphy em seu artigo “Design Inteligente como um problema teológico”, diz: “Deus limita a ação divina no mundo para estar de acordo com as leis racionais que Deus escolheu. Isto nos permite compreender o mundo em seus próprios termos, mas também significa que os processos naturais se escondem de Deus a partir da observação científica.”
No século XIX, Charles Robert Darwin procurou estabelecer um comparativo entre as espécies de diferentes regiões. Darwin descobriu que somente os seres mais fortes poderiam sobreviver as condições impostas pelo ambiente. Estes estudos resultam na formulação da teoria de seleção natural das espécies e na publicação do livro “Origem das espécies”, em 1958. Com a publicação do livro, onde ele afirma que o homem e o macaco possuem a mesma ascendência, nascendo com isso o pensamento científico evolucionista ou também conhecido como evolucionismo.
Valvim M. Dutra autor do Projeto Renasce Brasil, em seu livro “Renasce Brasil”, contesta o evolucionismo escrevendo; Que comentário poderíamos fazer a respeito da perfeita localização do umbigo e do ânus?... Já pensou se por evolucionismo ou por obra do acaso, fosse ao contrário, o ânus no lugar do umbigo?... E o “bumbum”, seria um enorme calo evoluído de si mesmo, ou uma almofada natural devidamente planejada para sentarmos confortavelmente?...“.
Apoiando-se nos estudos de Darwin os cientistas evolucionistas criaram a teoria do Big Bang, que afirma que toda a matéria existente no universo surgiu de uma única partícula subatômica, que aquecida e comprimida explodiu a mais ou menos 15 bilhões de anos atrás. Essa grande explosão deu início ao universo, as galáxias, as estrelas, os planetas, e depois disso tudo gerou toda a vida e matéria existente.
Dentro deste contexto Jonh F. Hought, considerado um evolucionista teísta fala: “Teorias como a do Big Bang ... podem ser testadas através de experiência e observação. Teorias metafísicas como o criacionismo são herméticas se forem auto-consistentes, ou seja, não contiverem elementos auto-contraditórios. Nenhuma teoria científica é hermética”.
Como responder quem somos na verdade, pergunta que nos acompanha por toda vida, e em toda a vida não conseguimos encontrar uma resposta. Devemos parar e reavaliar todos os nossos conceitos e pré-conceitos, porque nunca teremos as resposta para todas as nossas indagações.
Não importa descobrir ou ter a resposta para quem somos, a única coisa que temos certeza, é que um dia nascemos e um dia morreremos.
 
Se o receio de alguma coisa após a morte,
essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta.
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim.
É que se cobre a tez normal da decisão.
(Fragmento retirado da Wikipedia. Segundo consta,
tradução de SILVA RAMOS, Péricles Eugênio da”.
Hamlet Editora Abril, 1976. ISBN.)

MORREMOS. E AI! PARA ONDE VAMOS.



Temos a certeza que um dia iremos morrer. Existem várias perguntas sem respostas.
Para onde vamos depois da morte? Vamos para o céu? Vamos para o inferno? Não vamos? Depois da morte a vida continua?
Mas faço eu uma pergunta: Será que não temos resposta, ou será que não queremos ter a resposta?
No momento da morte a dor que sentimos nos rasga o coração e a nossa mente
tenta de qualquer maneira encontrar uma resposta, pois o que queremos, é ter paz quando enfrentarmos a sepultura.
O espiritismo diz que quando as pessoas morrem o seu espirito de algumas permanecem nos mesmos lugares onde viveram. Outras são elevadas a outras dimensões espirituais de acordo com a sua evolução e merecimento.
Com isso, os espíritos podem ficar na Terra, em faixas espirituais elevadas, para um umbral ou até mesmo para as trevas.
O umbral é onde espíritos que não podem se elevar a níveis mais altos devido a culpas e/ou omissões durante a vida permanecem. É uma região de sofrimento, desiquilíbrio e aflição.
As trevas são tenebrosas que muito pouco se sabe, mas para aqueles que sinceramente estão arrependidos dos seus atos, imploram a Deus, e são salvos por espíritos do bem que pairam sobre as trevas em nome do amor.
E por fim, as faixas espirituais elevadas, que são ambientes de muita beleza, paz, harmonia e contentamento.
Na leitura da Bíblia podemos entender os mistérios, mas para começar devemos começar do principio. Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente (Gênesis 2:7).
Quando Deus soprou em suas narinas o folego da vida tornou o homem um ser vivente que em hebraico significa alma vivente. A união do folego da vida com o corpo (pó da terra) transformou o homem em ser vivente e alma vivente. Somos seres que temos um corpo e uma mente racional, e enquanto respiramos seremos seres vivos e alma viva. A morte é simplesmente o retorno ao pó e o folego retorna a Deus. Então somos uma alma com vida, e na morte nos transformamos numa alma morta, por consequência o morto continua consciente até o momento que Deus toma o folego da vida dado por Ele nossa alma morre.
Parte da vida terrena de Jesus foi dar a liberdade àqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte (Hebreus, 2:15). Lazaro estava morto há quatro dias quando Jesus chegou a sua tumba, neste momento provou que é fácil para Deus ressuscitar alguém dos mortos, como se simplesmente estivesse acordando alguém do sono. “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá" (João 11:25). Então podemos morrer e voltar ao pó, mas a nossa individualidade permanece clara para Deus, e quando Jesus voltar nos acordará da morte como o fez com Lazaro.
Além da ressureição, temos também o lar celestial onde Deus limpará as nossas lágrimas, neste novo lar não teremos a morte, a tristeza, o choro e a dor. “Aqueles que amam a Deus não precisam ter medo da morte. Além da morte está uma eternidade de vida plena com Deus. Jesus tem "as chaves da morte" (Apocalipse 1:18).
Pelo ponto de vista de Deus, o destino do ser humano é claro. Morte eterna para aqueles que não creem em Cristo, ou a vida eterna para aqueles que o aceitaram como Senhor e Salvador.
Depois de tudo isso, podemos perceber que existem respostas sim, e com certeza não precisamos temer a morte.
Lembrem-se, existe vida além da morte sim, independentemente das nossas crenças. Mas para obtermos a nossa passagem para as faixas espirituais elevadas ou para lar celestial, temos que viver em paz e harmonia com o Outro.

"Na Natureza nada se cria,
nada se perde,
tudo se transforma". (Lavoisier)


LSD - Lucy No Céu Com Diamantes

LSD

Lucy No Céu Com Diamantes

Imagine-se consigo mesmo em um barco em um rio
com árvores de tangerina e céus de marmelada
Alguém te chama, você responde muito lentamente
Uma garota com olhos de caleidoscópio

Flores de celofane amarelas e verdes
Elevadas sobre a sua cabeça
Procure pela garota com o sol em seus olhos
E ela se foi

Lucy no céu com diamantes

Siga-a abaixo em uma ponte através de uma fonte
Onde pessoas de balanço de cavalinho comem tortas de marshmallow
Todos sorriem enquanto você é levado através das flores
Que crescem tão inacreditavelmente alto

Táxis de jornal aparecem à margem do rio
Esperando pra te levar
Suba na traseira com sua cabeça nas nuvens
E você se foi

Lucy no céu com diamantes

Imagine você mesmo em um trem numa estação
Com porteiros de massa-de-modelar com gravatas de espelho
De repente alguém está lá na catraca
A garota com olhos de caleidoscópio

Lucy no céu com diamantes